sábado, 19 de abril de 2014

Por um sono mais tranquilo.

Como vocês sabem, estamos em guerra contra o estresse na hora do sono aqui em casa. O Bernardo é um bebê super calmo, mas quando chega a hora de dormir ele chora, grita se debate. É enlouquecedor.
Falei com a pediatra e ela só disse para criar uma rotina de dormir. O Bernardo já teve uma rotina para o sono. Logo depois que fez um mês, comecei a fazer um ritual perto da hora de dormir. Massagem, banho na banheira, ofurô e mamar. Ele já terminava de mamar dormindo. Um belo dia ele mamou e não dormiu. Eu coloquei no colo, andei para um lado, andei para o outro, sacudi, cantei, dei batidinhas no bumbum e nada. Resolvi começar todo o processo mais tarde, para ele continuar associando aqueles eventos a hora de dormir. Com o tempo fui parando de fazer tudo isso. Acredito que foi porque ele não dormia mais no final de tudo e eu não via mais sentido em ter todo aquele trabalho atoa. 
Bom, voltei da consulta disposta a restabelecer a rotina. Comecei a verificar o que fazia ele ficar mais relaxado. Na verdade, ainda estou trabalhando nisso.
Cortei a massagem, acho que não estou fazendo direito, pois ele sente cócegas e acaba ficando mais irritado, mas pretendo treinar e tentar de novo. Ele adora o banho, então estou estudando o melhor momento para ele. Notei que, quando ele toma banho e já esta ficando com sono, começa a chorar no momento de enxugar e colocar a roupa. Por esse motivo estou variando a hora do banho até descobrir como ele fica melhor e dorme melhor. Mudei o horário de dormir. Ele estava ficando acordado até onze horas, agora, às sete horas, no máximo, já estamos no processo de ninar. 
Outra coisa que me deu uma luz foi o texto no site Guia do Bebe (http://guiadobebe.uol.com.br/o-efeito-vulcanico-por-que-sono-inadequado-durante-o-dia-falta-de-sonecas-ou-sonecas-curtas-resulta-em-extrema-irritacao-e-luta-contra-o-sono/) que explica o que eles chamam de efeito vulcânico. Esse texto clareou muito a minha cabeça, porque o Bernardo tira sonecas de só 20 minutos. 
O texto fala sobre a importância das sonecas durante o dia, a duração de cada uma e principalmente o intervalo entre as elas. Comecei a controlar o tempo que ele passa acordado e o coloco para uma soneca a cada duas horas. Fico ao lado dele enquanto ele dorme, para, assim que ele despertar, fazer com que ele durma novamente. O objetivo é fazer com que ele durma pelo menos 1 hora.
Bom, ainda estamos em fase experimental e nos adequando até conseguir chegar a rotina ideal, mas tenho notado que ele tem ficado mais bem humorado durante o dia e que o tempo para faze-lo adormecer diminuiu bastante. Ainda temos bastante choro na hora de dormir, mas como isso acontece mais cedo eu fico menos estressada e com isso tenho mais paciência para aguentar. 
Assim que conseguir definir um rotina, volto para contar descreve-la e seus benefícios. E vocês, tem alguma rotina definida para a hora do sono?

(foto: Revista Crescer)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Relato do parto - parte 3

Assim que entrei na banheira, começou a parte mais incrível da noite. 
As contrações eram bem doloridas, mas a água quente fazia tudo ficar mais fácil de suportar. Entrei em transe. Não escutava nada, não via nada. No banheiro só tinha eu, meu marido e a GO. As luzes estavam todas apagadas e a médica falava palavras de apoio baixinho de vez em quando e escutava o coraçãozinho do Bernardo para saber se estava tudo bem. Ficamos assim horas. A cada nova contração eu só pensava que estava mais perto de ver o rosto do meu filho. Até que ela foi medir a dilatação de novo e...10 centímetros. Fiquei nervosa. Chegou a hora. Agora não tinha mais volta. Não dava mais para tomar anestesia, não dava para fazer cesárea. Eu ia ter que parir. Eu ia ser mãe. 
Acho que fiquei tão nervosa e, ao mesmo tempo, tão relaxada com a água, que as minhas contrações diminuíram. A médica recomendou sair da água e fui para o quarto. Ela tinha preparado tudo. No pé da cama tinha um colchão, caso eu quisesse ficar de joelhos. E foi a primeira posição que eu tentei, mas já estava tão cansada que não aguentei ficar por muito tempo. Então ela pegou a banqueta de parto, que é a tal cadeirinha onde eu fico sentada e ela é aberta na frente. Eu sentei na banqueta e meu marido sentou em um banco atras de mim. Ele ficava me segurando, pois, durante as contrações, eu perdia o equilíbrio. E assim foi...mais uma contração, força, contração, força...
Comecei a sentir ele descendo e o tal anel de fogo que todo mundo fala. Nessa hora minha bolsa estorou e senti a cabeça dele saindo. Depois disso mais uma contração e saiu o resto do corpo. Assim que ele saiu veio direto para os meus braços. Eu estava em transe ainda e quase não consegui segurar, a sorte é que meu marido nos abraçou na hora e segurou junto. Deitamos na cama e ficamos uma hora só olhando para ele. Depois que o cordão umbilical parou de pulsar, meu marido cortou. E foi assim que, às 6:32 da manhã, do dia 09 de janeiro de 2014, o Bernardo nasceu.
Foi tão perfeito. A sensação de realmente sentir que pari o meu filho foi incrível, apesar da dor, queria voltar a esse momento de novo. Na verdade, quando ele saiu, achei que tinha lacerado tudo, mas não precisei levar nenhum ponto. 
Depois de um tempo, a pediatra disse que tinha que leva-lo para o berçário. Eram normas da maternidade. Meu marido foi junto, levando o Bernardo no colo e eu fiquei lá para ser levada para o quarto. 
Assim que cheguei no quarto já fui logo perguntando por ele e logo depois ele chegou. 
Depois das inúmeras visitas, quando todo mundo foi embora, eu comecei a pensar em tudo o que tinha acontecido e foi ai que a ficha foi caindo. Eu olhava para ele e chorava. Eu não queria fechar os olhos para dormir porque ficava com medo de não estar olhando para ele e ele precisar de mim. Enfim, foi só quando ficamos a sós que eu me senti mãe pela primeira vez. 


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Relato do parto - parte 2

Quarta-feira, 8 de janeiro de 2014.
Acordei com contrações. Não falei para ninguém, pois poderia ser falso trabalho de parto de novo. Estavam bem espaçadas e bem fracas. Fui fazendo as minhas coisas normalmente. No meio do dia elas começaram a incomodar mais, ficava andando de um lado para o outro dentro de casa. Para aliviar, acelerar, sei lá.
17:00 horas - meu marido chegou em casa. Resolvi contar para ele e começamos a contar as contrações. Foram ficando mais fortes, regulares, de 10 em 10 minutos. Entrei no chuveiro e fiquei lá.
21:00 - as contrações começaram a ficar de 5 em 5 minutos. Liguei para a médica. Ela falou que se continuasse assim por mais uma hora eu já podia ir para o hospital. Jantei um pratão. Arroz, feijão, purê de batatas, carne moída e salada. Estava muito feliz. Nem acreditava que tinha chegado a hora.
22:00 - contrações fortes, tão fortes que precisava parar de andar quando elas vinham. Fiquei no chuveiro a maior parte do tempo. Meu marido ligou para a médica de novo e avisou que íamos para a maternidade.
Sempre pensei que iriamos ficar tão nervosos nesse momento, mas estávamos tão calmos. Conversamos bastante enquanto arrumávamos as coisas para sair. As malas já estavam prontas, mas faltavam alguns detalhes. Enfim saímos de casa. No caminho até o carro o porteiro ainda perguntou - e esse bebe? vem ou não vem? - entramos no carro e meu marido ainda gravou um vídeo dos nossos últimos momentos sem o Bernardo.
Chegamos na maternidade e passamos por toda aquela chateação, registro, triagem, cardio toco. Eu estava doida para ir logo para a água quente, mas a plantonista disse que eu só tinha 3 centímetros de dilatação e eu jurava que já estava com uns 6...rs
Ai começa única parte ruim. Não tinha nenhum quarto disponível, então fui para uma sala de pré parto. A sala era muito pequena, a cama era muito desconfortável e não tinha banheiro. Fiquei super arrasada, pois eu sabia que podia não conseguir a sala de parto humanizado, mas esperava ficar no chuveiro pelo menos.
A médica ligou e meu marido contou como eu estava chateada. Como eu ainda estava em trabalho de parto latente, que poderia levar horas, ela ainda não estava no hospital. Mais o menos uma hora depois do telefonema, lá estava ela. Chegou, ajustou a luz, perguntou baixinho como eu estava. Trouxe uma compressa com água quente para eu colocar nas costas e aliviar a dor.
Eu dormia nos intervalos das contrações, mas estava muito desconfortável. Só pensava que, se continuasse daquele jeito, eu não iria aguentar e iria pedir anestesia. Algumas horas depois, umas 2 ou 3, eu acho, comecei a sentir muita vontade de fazer força. Achei muito estranho, pois estava com poucos centímetros de dilatação. Meu marido chamou a médica e ela fez o toque novamente. 6 centímetros. Pensei que, se tinha aguentado até ali, ia esperar mais um pouco antes de pedir qualquer intervenção. Nessa hora a sala de parto humanizado ficou vaga.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Relato do parto - parte 1

Esse é o primeiro post sobre o parto do Bernardo. Vou dividir em mais de uma postagem para não ficar longo demais, já que esta história eu gosto de contar com todos os detalhes...rs
E para falar do parto eu tenho que falar da minha idealização do mesmo e da procura pelo médico.
Antes de engravidar, eu não pensava em como eu ia querer parir. Quando alguém levantava o assunto eu sempre falava que tinha medo da dor do parto, mas também tinha medo da dor do pós cesariana. Quando engravidei, mesmo sem pensar muito, resolvi que queria parto normal. Foi difícil encontrar um médico que aceitasse, ainda mais que a minha DPP era perto do ano novo. Quanto mais eu ia em busca do médico, mas eu me informava sobre o parto e mais certa ficava da minha decisão.
Na minha família a maioria dos nascimentos foram por cesariana, mas recebi todo o apoio da minha mãe e do meu marido. Foi muito difícil encontrar um médico e por isso o apoio é tão importante. Apesar de eu ser bem cabeça dura quando resolvo algo, a gente acaba cedendo se estiver sozinha numa decisão tão importante. 
Passei por uma médica que disse que não fazia parto normal porque era ruim para o bebe. Oi??? Passei por médicos que falaram que faziam parto normal, mas certamente acabariam indicando uma cesárea no final da gestação. Até que encontrei minha GO que foi um anjo na minha vida.
Ela é super a favor do parto normal e ainda por cima tenta convencer uma grávida que chegue ao seu consultório querendo uma cesárea eletiva. Graças a ela eu me informei mais e me mantive confiante e calma que tudo daria certo. 
Quando fazemos um plano de parto, devemos ter consciência de que ele pode sofrer alterações, mas o meu aconteceu do jeito que eu imaginei. Eu queria um parto com o máximo de respeito a mim e ao meu filho. Morria de medo de ficar exposta na sala, como vemos nesses programas que passam no GNT ou no Discovery Home and Health. Falava em todas as consultas para a médica que queria ficar coberta o tempo todo. 
Falei com ela sobre as posições para parir e gostei de uma que eu ficava sentada, como se estivesse de cocoras e meu marido me apoiaria, sentando atrás de mim e me segurando. Achei o máximo porque ele iria participar também. 
Depois pesquisei sobre o parto na água e resolvi que queria tentar. Como na maternidade só tem uma sala de parto humanizado, que tem banheira, deixei como plano alternativo caso conseguíssemos a sala. Queria liberdade de movimentos para escolher a melhor posição, queria comer e beber caso tivesse vontade, não queria intervenções e queria o minimo de gente possível comigo. Só fazia questão do meu marido. 
Quando completei 37 semanas ficamos na expectativa, afinal, poderia acontecer a qualquer momento. Tive falso trabalho de parto com 39 semana, mas só dilatei 1 centímetro e nada aconteceu. Cheguei a 40 semanas e nada. Eu queria esperar até 42, meu marido não queria esperar mais. Chegamos em um acordo, esperaríamos ate 41 semana, se ate lá ele não desse nenhum sinal, faríamos a cesárea. 
Eu fiquei morrendo de medo, porque tenho medo da cirurgia, poque sabia que nascer de parto normal era o melhor para o meu filho, porque tinha medo do pós operatório, enfim, mas ele não queria esperar mais por medo. Medo de tudo o que várias pessoas contaram para ele de historias ruins sobre partos vaginais. Eu simplesmente não conseguia bancar sozinha a decisão de ir em frente e esperar mais. E se algo acontecesse? Também não queria induzir o parto, pois as contrações provocadas pelo soro são mais longas e dolorosas, o que levariam a intervenções, e aumenta o risco de sofrimento fetal. 
Numa terça-feira, durante a 40ª semana, acordei com um sangramento. Não era o tampão, pois este já tinha saído dias antes. Ligamos para a médica que disse que poderia ser um vaso rompido graças as contrações de treinamento que eu tinha com muita frequência. De qualquer maneira resolvemos ir até a maternidade fazer um exame para saber se estava tudo bem. 
Chegando lá uma enfermeira disse para o meu marido, que é super desesperado, que podia ser o vaso rompido, placenta prévia ou deslocamento de placenta. Pronto, foi o que bastava para ele surtar. O exame deu que era mesmo o vaso e que não tinha nenhum problema. Isso não influenciava em nada a gravidez e não colocava o bebe em risco. Mesmo assim, meu marido apavorado não queria esperar mais. Sexta teríamos uma consulta com a GO e era o limite. 
Voltei pra casa arrasada. Sabia que poderia esperar ele se acalmar para tentar convence-lo, mas eu também estava com medo. Resolvi relaxar, tomei um banho quente bem demorado. Passei óleo na barriga e cantei pro Bernardo. Pedi para ele vir. 
Nesse dia resolvi sair para jantar fora com o meu marido, afinal de contas, até o final da semana, no máximo, seriamos pais. Na volta do jantar, saímos para passear com a Nina, encontramos alguns vizinhos e ficamos conversando. Quando fomos subir para casa, resolvi, como ultimo esforço, subir de escada. Meu marido morreu de rir, mas foi comigo na esperança de que aquilo desencadeasse o trabalho de parto.


sábado, 12 de abril de 2014

Hora certa de ter um filho...isso existe?!

Qual é a hora certa para ter um filho? Pergunta difícil né?! Eu sempre quis ser mãe, mas nunca fui muito ligada em crianças. Há um pouco menos de dois anos, começou a surgir a vontade de ter um filho. Amadureci bastante a ideia antes de conversar com o marido porque ele já falava bastante sobre isso e eu que pedia para esperar mais um pouco. 
Eu tinha acabado de começar em um emprego que eu queria muito e achava que não era a hora ainda, apesar da vontade.
Enfim resolvi falar com ele que tinha chegado a hora da gente começar a se preparar para tentar. Como ainda não tinha um médico para me acompanhar, resolvi comprar mais uma cartela do anticoncepcional. Na farmácia só estavam vendendo a caixa com três cartelas. Então pensei: tenho três meses para resolver tudo que preciso, colocar a vida em ordem e depois paro de tomar o remédio...ha ha...Mal chegou o final da primeira cartela e eu já não via mais sentido em ficar esperando. 
Eu nunca ia terminar de fazer tudo o que eu queria. Sempre iriam aparecer coisas novas e me dei conta que poderia fazer mesmo com filhos, a partir dai parei de tomar o remédio. 
Comecei a procurar um médico e nesse tempo engravidei. Foi bem rápido. 
Hoje, quando penso nesse momento, penso na coragem de tomar a decisão de trazer outra pessoa ao mundo e ser responsável por ela. 
A verdade é, sempre pensamos em tudo o que queremos alcançar e em tudo o que queremos fazer antes de ter filhos e se formos esperar fazer todas as viagens, ganhar todo o dinheiro etc, nunca iremos tomar essa decisão. 
Uma coisa é certa, ter um filho é um ato de doação e é preciso querer muito para se doar dessa maneira. Mas quando a gente se decide, não pensamos em outra coisa, vemos bebês por todas as partes e não aguentamos mais esperar acontecer..rs
E vocês? Quando foi que perceberam que chegou a hora?


quinta-feira, 10 de abril de 2014

3 meses do maior amor do mundo

Essa semana meu bebezinho completou 3 meses. As lembranças do parto estão tão vividas na minha cabeça, que parece que foi ontem que ele nasceu. É simplesmente muito prazeroso ve-lo se desenvolver. Cada dia é uma nova descoberta para ele e para mim e é dificil por em palavras o que eu sinto com isso tudo. 
Sempre falaram daquele amor maior do que tudo que a gente possa imaginar. Falaram que isso acontece no nascimento, mas a verdade é que vai crescendo a cada dia. Quando ele nasceu, achei que jamais poderia amar mais alguem do que eu o amava, mas vou amando mais e mais conforme o tempo vai passando.
A minha gravidez foi planejada e muito desejada. Desde o inicio corri atras para me informar de tudo que seria melhor para ele. Vou contar ainda como foram os 9 meses e o parto. 
Eu estou aprendendo coisas novas todos os dias e, como sou muito radical em algumas das minhas convicções, estou descobrindo como lidar com a frustração quando descubro que algo não pode ser feito do jeito que eu imaginei.
Ser mãe mudou a minha vida e a minha cabeça de uma forma que eu não podia imaginar. Hoje quero ser a melhor pessoa possivel para o meu filho. Quero ser um exemplo. 
Então, para terminar esse post, um recado para o meu filho e maior amor da minha vida: a sua chegada me transformou e agora não consigo lembrar como era antes de você.  Só o que consigo pensar é na sua felicidade e segurança. Eu te amo é pouco.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Sumiço e dúvida sobre o sono

Sumi, eu sei. Estou um pouco sem tempo para tudo pelo simples motivo que não consigo para de olhar para o meu filho. São vários sorrisos, gracinhas e tudo acontece tão rápido, que eu não quero piscar para não perder nenhum momento.
Me dei conta disso quando estava olhando fotos dele no celular. Fotos da maternidade, do dia em que ele veio para casa. Bateu uma saudade. Aliás, posso parecer louca, mas sinto saudades dele quando ele vai dormir..rs
Além disso, o fato de ele só tirar sonecas de meia hora, também esta colaborando para a falta de tempo. Percebi que toda vez que ele cochila e eu o coloco no berço, ele logo acorda berrando. Então resolvi deixa-lo dormindo comigo, no sling ou no colo mesmo. Desse modo ele tira uma soneca espetacular..rsrs
Só tem um problema para essa solução que eu encontrei, fica difícil fazer as coisas com ele assim. No sling ainda da pra fazer bastante coisa, mas não da pra cozinhar. Deixo o sono no colo para as dormidinhas a tarde, quando normalmente eu já fiz tudo em casa e estou mais tranquila só curtindo ele.
Sei que falei no outro post que tenho uma diarista que faz as coisas aqui em casa. Nos dias que ela não está aqui eu arrumo a cama, lavo louça, arrumo a bagunça de todos os dias, coloco o almoço e lavo a roupa do Bernardo. Eu também tenho uma cachorra que, além de atenção, precisa cortar as unhas, limpar as orelhas e comer (o banho é o meu marido quem dá). Tento fazer tudo pela manhã, quando o Bernardo está mais calminho e tiro a tarde pra ficar brincando com ele. Mas se ele está nos dias em que precisa de mais atenção, eu deixo tudo de lado. Afinal ninguém vai morrer porque a louça não foi lavada. Só não deixo de alimentar a Nina, minha filha peluda.
Tentei criar uma mini rotina pra ele, mas não está dando muito certo. Ele costumava dormir por volta das 20 horas. Então lá pelas 19:30 eu fazia massagem com óleo, dava banho, colocava para mamar e ele já terminava esse ritual quase dormindo. Agora ele resolveu que não quer mais dormir a essa hora, então comecei a dar o banho mais tarde. Mas além disso ele começou a brigar com o sono. Então tem sido uma luta pra dormir. Muito choro, muito colo pra lá e pra cá, palmadinhas no bumbum, musiquinhas, tudo o que eu conheço para ninar um bebê.
Eu ainda não quero impor nada a ele, pois ele ainda está se adaptando a vida fora do útero. Na teoria da extero-gestação, nós estamos no quarto trimestre da gravidez. Mas fica a dúvida, quando começamos a estabelecer um horário para dormir? Acho importante que crianças durmam cedo, mas não sou a favor das teorias do tipo nana nenê. E vocês? Seus filhos tem horário estabelecido para dormir? Quando o bebê começa a entender isso e como vocês fizeram?